Lançamente
Oficial de |
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28/12/2002 |
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...E lá estávamos nós: KQOVEIRU, Preto, Ndombe C
Thug Sil e Nigga C para assistir ao evento que muito esperamos por
2 semanas, o lançamente oficial do disco de MCK "Trincheira de
Ideias", com vendas de discos, exposição de fotos, actuações e
exibição de videoclips de rappers em português. Chegamos ao local
(Teatro Elinga) às 14h10 e qual foi o nosso espanto ao vermos tudo
às moscas, só uma coisa nos passava pela cabeça, adiaram o mambo, já que
estivemos toda semana atrás dos bilhetes (na Masta K, no Teatro Elinga) e
não conseguimos. Entramos e lá dentro encontramos a volta de 10
pessoas,
e nem um sinal de que havia por lá um espectáculo de rap. Havia apenas
uma bateria para o espectáculo de Rock/Reggae que seguia. Entra as poucas
pessoas presentes no Teatro estava Revolucionário que começou a vender
os primeiros bilhetes 5 minutos depois, aos poucos que estavam presentes.
E pausamos por lá pensando no feijão que não comemos bem em casa, a
espera que o espectáculo começasse, mais uma vez com atraso tanto dos
organizadores como do público.
Por volta das 14h35 (25 minutos antes da hora marcada para o início) começou a chegar pessoal com aparelhagem e o grande homem do dia MC K e começaram logo a montar e testar as dicas, algo que devia ser feito muito antes. Entre os presentes estava DJ Samurai, que esteve a dar uns toques nos Viny's . Às 15h15 começou a ser preparada uma pequena mesa onde seriam vendidos os discos dos quais se tinha falado. Meia hora depois foi preparada a "exposição fotográfica" com fotos impressas em papel fotográfico (boa jogada). Uma das decepções nessa exposição foi a pouca quantidade de fotos, de facto esperavam-se mais fotos, haviam a volta de 20 fotos expostas e muito pouca variedade. Por essa altura (16h) já se poderia dizer que o evento tinha começado, tinha começado a "feira" dos discos, estavam expostas as fotos e o som estava a "bater", faltavam apenas as actuações e a projecção dos clips. De notar que nem todos os discos que foram anunciados estavam a venda, foi notável a falta dos discos do Onjango e do Valete - que já tinham massa separada para serem comprados - que infelizmente não chegaram a banda. Onjango devido a um atraso na masterização, e Valete que já era muito duvidoso visto terem se acabado todas as cópias na Tuga, esperavam-se mais umas cópias mas... Todos os outros discos puderam ser comprados como Hemoglobina "Carnes", Hemoglobina "A recolha" (uma compilação), Airmack "Plasma da Batalha" (single), Verídiko "Konvicção", um single de Feedback e de J-Killa (ele mesmo), a 2ª edição do single de Mata-Frakuxz, etc. Às 16h30 deram-se os primeiros 1,2,1,2 no mic e Wagner
(quem se lembra
da Era do Hip-Hop) começou a apresentação do espectáculo, pedindo a
maior colaboração e vibração da plateia. O público correspondeu,
enquanto foi possível. A primeira actuação foi a de Joseph Kajihadi
que
ainda esperou um kito pra começar a vocar devido a problemas técnicos
(que muito se repetiram durante o dia, haviam
técnicos a mais). Na
primeira música começou mas parou dpois de 1 minuto porq a letra estava
a falhar. Começou de novo mas dessa vez com a ajuda da voz gravada (o que
foi melhor visto que a qualidade do mic não era das melhores). A segunda
música foi uma inovação agradável, em que Joseph chamou Yud Janguelito
(esperamos que esteja bem escrito) que recitou um poema para o MC K antes
de começar a vocar. A grande novidade foi o beat, que não era gravado
mas sim tocado no momento por Rafa que tomou o controlo da bateria. O
mambo foi forte e a plateia aplaudiu. Durante a actuação de RK100AP ausentei-me e o que vou escrever a seguir é baseado nas filmagens que vi. RK100AP ficou no palco para actuar e começou por dar umas dicas mas o público não estava muito a fim de as ouvir. Depois da sua actuação foi a vez de 7Xagas (que tem um album em preparação). Enquanto vocava as duas músicas esqueceu-se das letras e a música ficou apenas a rolar e na segunda foi auxiliado pela "bela voz" do Revolucionário, foi tipo ouvir rádio. A seguir foram chamadas várias pessoas para falar um pouco sobre a importâcia do lançamento desse disco (Trincheira de Ideias). Depois subiu ao palco Raf Tag, (metade dos ISHING) que quanto mais era aplaudido, mais energeticamente vocava e menos era entendido. Raf Tag parou no meio da música e chamou um puto que segundo ele sabe melhor as letras do que ele e vocaram os dois, dessa vez até ao fim. Depois de Raf Tag Wagner chamou MC K para uma pequena conversa antes da sua actuação. Nessa pequena conversa MC K disse que a música "Presente, Passado e Futuro" é das que mais o representa. Durante a sua primeira actuação ("Konceitos do K") vários BBoys foram mostrar o que podem fazer e toda a plateia cantou com MC K. Durante a primeira música MC K começou a eskecer a música e embora o público tentasse o ajudar ele não conseguia apanhar...A segunda música foi a por muitos escolhida como a melhor do disco "Passado, Presente e Futuro" como sempre acompanhado pelo público. Na parte do futuro, mais uma vez MC K parou de vocar. Depois foi a vez de "Guerrilheiro do Musseque" e nessa foi praticamente o público e o beat, Revolucionário também não sabia a letra: "A minha vida não é Hip-Hop, eu não posso ensaiar, desculpem lá!"... Depois veio a parte de MC K (só duas frases) e a do Conductor (que não estava presente). O público ficou lixado e alguns começaram mesmo a levantar e a ir embora. Depois veio "Doenças da Vaidade" c/ Grande L (das minhas preferidas). Grande L ficou no palco e actuou músicas do seu algum "Basicamente Simples". Depois voltou MC K com um sobrinho na música "Valoriza-te Palanca" e "Técnica, Causa e Consequências" com um pequeno improviso no fim. Durante a música MC K parou e foi ver um problema na mesa, ele era organizador, cantor, técnico, era tudo, f... Às 19:20 o espectáculo acabava (sem qualquer aviso) e 25 minutos dpois Grande L anunciava que a exposição de Video Clips passava para o dia seguinte, já que o recinto tinha que ser liberado para o espectáculo de Rock/Reggae... Ai desorganização.
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