Entrevista: MC K #2 |
28/08/2002 |
Prov: Já tens planos para um próximo album? K: Ya, até já tenho músicas escritas, títulos e já tenho o título do 2º album, penso fazer dpois de 2 anos, ta fase de pesquisa. Esse 1º chama-se "Trincheira de Ideias" e o próximo, se tudo correr como está a correr agora vai se chamar "Herança Cultural" Prov: Fala um coxe sobre a Masta K. K: A ideia da Masta K é torna-la na casa do Hip-Hop Nacional. A casa que divulga e promove o produto acabado, no geral. No que diz respeito a boletins informativos, futuramente t-shirts e etc... todo produto acabado nacional terá a distribuição aqui no meu cubico. Os grupos vêm aqui e deixam os discos, eu pura e simplesmente faço a distribuição, não cobro nada por isso. Faço a distribuição no preço que eles estabelecem. Já passou aqui o disco do Grande L, foi o primeiro, os dois mambos dos Hemoglobina, continuo a espera do mambo do Ishing, o do Mata-Frakuxz foi o último a passar e as minhas duas colectâneas. A semana passada também contei com um manual "Raízes", que também distribuí e estou a espera de um do Malfeitor "A consciência Negra". Prov: Que achas do Hip-Hop angolano? Como está a andar? K: A minha opinião é que apesar das dificuldades, tem que se elogiar qualquer progresso. Acho q está a crescer. Já temos albuns por exemplo, coisa que há tempos atrás não haviam, já temos algumas paredes que deixaram de ser virgens, muito reduzido , não tem muita informação mas já dá, já há casas independentes onde a pessoa pode ir trabalhar, por exemplo o vosso cubico [5º Piso] ,já tem uma página, a vossa página, coisas que não haviam e eu acho que de uma forma ou doutra ta a crescer. O que tem q se fazer é promover mais essas coisas, promover esse circuito fechado, essas dicas underground que tão a crescer é que é dificil ne? Não sofrem grande promoção. Aqui a ideia, a ideia de qualquer governo no poder é promover a futilidade para melhor governar. Prov: Última pergunta. Qdo pensas parar? K: Qdo penso parar de cantar? Epah, é dificil, acho q isso é até ao último dia... até ao último dia. Prov: Mais alguma coisa que queiras acrescentar? K: Epah...Eu acho q todas pessoas têm que lutar pra contribuir para o crescimento desse movimento, principalmente aquelas pessoas que têm uma ideia antagônica, que isso ta parado, que n ta a crescer, pra não continuarem a criticar de braços cruzados. Se o hip-hop angolano está mal acho q nós todos temos 20% ou 5% da culpa porq de braços cruzados isso não cresce, temos todos que lutar para o mesmo fim... Fazer crescer o mambo. E é o fim da entrevista é relativamente pequena mas objectiva, porque MC K tinha que voltar pra onde tinha saído. Só resta esperar pela "Trincheira de Ideias" |
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